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A Morte é um assunto sagrado!

Os ciganos acham que os antepassados protegem a tribo e as suas tradições.

 

Para os ciganos, os mortos ... continuam vivos e estão investidos de todo o poder para vir ajudá-los em todas as circunstâncias. Assim, os ciganos morrem para velar pelos seus que ficaram na terra. Por isto, um cigano quando morre passa a ser um morto-vivo (mulô).

 

Os ciganos  falam com muito respeito sobre a morte porque falar de um morto é traí-lo e pode provocá-lo através do Bibakt, que é um castigo para o cigano.

 

Se o cigano falecer dentro da tchêra (tenda), todos os seus pertences devem ser queimados, exceto as fotografias e o dinheiro; tudo que ele amava deverá ser enterrado com ele, roupas, chapéus e objetos.

 

O nome do ritual feito ao morto designa-se Romana. Este pode variar de tribo para tribo, mas geralmente é feito ao fim de um mês do falecimento.

 

Ao fim de 6 meses do falecimento e no aniversário do seu falecimento, é feito um Phuri-day. Preparam-se as comidas que o falecido mais gostava em vida e todos os parentes se sentam à mesa. Sobre a cadeira que pertencia ao morto colocam-se os seus pertences, que não foram enterrados junto com ele. No fim do jantar os pertences e a comida serão deitados ao rio.

 

Quando o morto é uma criança, o luto é mais prolongado. Os homens não fazem a barba e as mulheres andam de luto a vida inteira. No caixão são colocadas moedas de ouro para pagar a travessia para morte.

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